Stablecoins no Brasil: Uso Dispara entre Turistas e Empresas com Vantagens sobre o IOF – Crypto World

Crypto World

Anúncios

Stablecoins no Brasil: Uso Dispara entre Turistas e Empresas com Vantagens sobre o IOF

Stablecoins no Brasil: Uso Dispara entre Turistas e Empresas com Vantagens sobre o IOF

Adoção de stablecoins no Brasil bate recorde em 2025

O uso de stablecoins no Brasil continua em expansão e bateu recordes no primeiro semestre de 2025. Dados da plataforma Biscoint Monitor, do Bitybank, revelam que cerca de R$ 48 bilhões em Tether (USDT) circularam no país entre janeiro e junho um crescimento de 78,4% em comparação ao mesmo período de 2024.

Esse avanço consolida as stablecoins como a principal escolha dos brasileiros nas operações com criptoativos. Segundo o Banco Central, elas representam 90% das movimentações com cripto no Brasil.

Mas a adoção não se limita apenas a investidores. Turistas, nômades digitais e imigrantes também estão cada vez mais utilizando stablecoins como alternativa rápida, econômica e segura para fazer transações no país.

Anúncios


Por que as stablecoins se tornaram populares?

As vantagens operacionais das stablecoins explicam sua rápida adoção:

  • Liquidação imediata e 24 horas por dia, inclusive nos fins de semana.
  • Custos reduzidos em comparação com o sistema bancário tradicional.
  • Evita o IOF de 3,5%, cobrado em transações internacionais com moeda fiduciária.
  • Menor burocracia, principalmente em operações de remessa e pagamentos internacionais.

Para empresas e turistas, essas características representam economia real e agilidade, o que está atraindo cada vez mais atenção para soluções baseadas em moedas digitais lastreadas.

Anúncios


Stablecoins no turismo: uma revolução silenciosa

Com o Brasil como um dos destinos favoritos da América Latina, o setor de turismo tem se beneficiado diretamente das stablecoins.

A Truther, carteira digital da SmartPay, atualizou seu aplicativo com versões em inglês e espanhol com foco em atender turistas estrangeiros. “Desde o início, queremos tornar o uso de ativos digitais simples e acessível, inclusive para quem está só de passagem”, afirma Rocelo Lopes, CEO da SmartPay.

Além disso, os turistas que usam stablecoins conseguem contornar a carga do IOF, ganham agilidade nas conversões e não dependem de instituições bancárias locais um grande diferencial.


Bitybank e a aposta em pagamentos com stablecoins

O Bitybank também está apostando alto nesse novo cenário. A empresa lançou o Bity Payments, uma solução para que empresas enviem valores em reais e seus parceiros no exterior recebam diretamente em stablecoins.

Segundo Sarah Uska, analista de criptoativos da instituição, “o avanço das stablecoins é resultado direto da busca por modelos mais seguros e eficientes, especialmente para pagamentos internacionais. Empresas como o Bitybank ajudam a construir esse novo padrão”.


IOF: um obstáculo contornado com tecnologia

Com as recentes mudanças nas regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o uso de stablecoins para remessas ganhou ainda mais força. Empresas brasileiras, que antes enfrentavam lentidão e taxas elevadas com o SWIFT, agora contam com alternativas mais modernas.

A Conduit, empresa americana que atua no Brasil com foco B2B, oferece conexões entre sistemas como Pix, Fedwire (EUA) e SEPA (Europa) usando stablecoins. Com média de US$ 300 mil por operação e mais de US$ 10 bilhões movimentados em 2024, a empresa se tornou uma referência no setor.

“Não é mais sobre o futuro. As stablecoins já são uma solução real para quem busca eliminar a complexidade cambial e o peso do IOF”, explica Sofia Düesberg, general manager da Conduit no Brasil.


Transações mais rápidas e sem fronteiras

Um dos grandes atrativos das stablecoins é a velocidade nas transferências internacionais. Enquanto sistemas como o SWIFT podem levar dias úteis para completar uma transação, uma operação com stablecoins pode ser concluída em minutos, a qualquer hora, inclusive em feriados e fins de semana.

Além da eficiência, a previsibilidade dos valores e a ausência de taxas ocultas tornam essa tecnologia mais atrativa tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.


Conclusão: o Brasil como referência no uso de stablecoins

Com o avanço acelerado do setor cripto, o Brasil se consolida como um dos maiores polos de adoção de stablecoins no mundo. O crescimento do uso entre turistas, empresas e fintechs mostra que a tendência não é passageira.

A combinação de eficiência, economia e acessibilidade posiciona as stablecoins como uma ferramenta estratégica, principalmente em países com alta carga tributária e sistemas financeiros ainda engessados.

O futuro das finanças digitais já chegou, e as stablecoins estão pavimentando esse caminho com o Brasil como protagonista.


Aviso:
Este conteúdo possui caráter informativo e educacional. Não se trata de recomendação de investimento ou orientação financeira. Antes de realizar qualquer operação com criptoativos, consulte um profissional qualificado e considere os riscos envolvidos.

Veja Também: