Bitcoin Cai Para US$ 104 Mil Com Crise Bancária nos EUA e Alvo Técnico em US$ 98 Mil – Crypto World

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Bitcoin Cai Para US$ 104 Mil Com Crise Bancária nos EUA e Alvo Técnico em US$ 98 Mil

Bitcoin Cai Para US$ 104 Mil Com Crise Bancária nos EUA e Alvo Técnico em US$ 98 Mil

Bitcoin Despenca em Meio à Crise Bancária e Incertezas Globais

O Bitcoin (BTC) iniciou a sexta-feira, 17 de outubro de 2025, em forte queda, rompendo o suporte técnico de US$ 108 mil e atingindo US$ 104 mil. A perda desse patamar crítico ocorreu em meio à escalada da crise bancária nos Estados Unidos, que reacendeu o medo nos mercados e provocou fuga de capital de ativos de risco.

A pressão vendedora levou à liquidação de mais de US$ 1,2 bilhão em posições alavancadas nas últimas 24 horas, afetando diretamente traders que apostavam em uma recuperação de curto prazo. O movimento também impactou o mercado de altcoins, com BNB e Solana caindo cerca de 9% e 8%, respectivamente.

Segundo analistas, a combinação de instabilidade no sistema financeiro americano, liquidez reduzida e rompimento de suportes técnicos criou o cenário perfeito para uma correção mais profunda no curto prazo.

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Crise Bancária nos EUA Reacende o Medo do Contágio Financeiro

A nova rodada de incertezas começou após bancos regionais norte-americanos reportarem perdas e possíveis fraudes, reacendendo temores de uma crise semelhante à de março de 2023, quando o colapso do Silvergate Bank abalou o sistema.

O índice KRE ETF, que acompanha o desempenho dos bancos regionais dos EUA, caiu fortemente e sua correlação com o Bitcoin subiu para 0,72, um dos níveis mais altos do ano. Esse dado mostra que o Bitcoin voltou a se comportar como um ativo de risco, reagindo às turbulências financeiras tradicionais.

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O ouro, por outro lado, se beneficiou do clima de aversão ao risco e atingiu novo recorde histórico de US$ 4.378 por onça, consolidando-se como o principal porto seguro do mercado. Enquanto isso, o dólar enfraqueceu e moedas como o iene japonês e o franco suíço ganharam força.


Analistas Apontam Suportes Críticos e Alvo Técnico em US$ 98 Mil

De acordo com Marco Aurélio Moreira, CIO da Vault Capital, a queda atual já vinha sendo sinalizada há semanas.

“A perda de estrutura em 110 mil naturalmente abria espaço para buscar níveis mais baixos, com o próximo suporte relevante entre US$ 98.500 e US$ 100 mil. O melhor posicionamento agora é paciência e observação”, afirmou.

Outros analistas, como Mike Ermolaev, fundador da Outset PR, alertam que há pouco suporte técnico até US$ 101 mil, e que o mercado pode continuar em queda se o BTC não recuperar rapidamente a faixa dos US$ 110 mil.

“Só há esperança no curto prazo se o Bitcoin reconquistar US$ 110 mil, o que parece improvável diante dos temores na economia americana”, disse Ermolaev.

A análise técnica confirma essa leitura. O RSI (Índice de Força Relativa) está em 37,07, sinalizando fraqueza e sobrevendido. Já o MACD mostra divergência negativa de -1.339, reforçando o cenário baixista.

Se a pressão persistir, os próximos suportes ficam em US$ 101 mil a US$ 102 mil, e o alvo técnico final pode chegar a US$ 98 mil, conforme as retrações de Fibonacci do rali anterior.


Mineradores e ETFs Aumentam a Pressão de Venda

Na blockchain, o fluxo de moedas provenientes de mineradores cresceu, adicionando pressão extra ao preço. A Binance relatou depósitos de cerca de 51 mil BTC desde o dia 9 de outubro. Ao mesmo tempo, os ETFs de Bitcoin registraram saídas líquidas de US$ 536 milhões, enquanto os de Ethereum perderam US$ 56,8 milhões.

Esses números mostram que instituições estão reduzindo exposição ao risco no curto prazo. O índice de Medo e Ganância, que mede o sentimento dos investidores, caiu para 22 pontos, indicando pânico extremo.

Apesar disso, carteiras menores (entre 1 e 1.000 BTC) estão aproveitando a fraqueza para acumular, sustentando os preços temporariamente.


Bitcoin Testa Média Móvel de 200 Dias

Tecnicamente, o Bitcoin agora enfrenta um desafio importante: defender a média móvel de 200 dias, atualmente em US$ 104.582. Esse indicador é amplamente usado por analistas para determinar a tendência de longo prazo.

Caso perca esse suporte, o BTC pode acelerar a queda em direção a US$ 98 mil. Por outro lado, se conseguir fechar candles diários acima de US$ 108 mil, o mercado pode estabilizar e buscar novamente o nível psicológico de US$ 110 mil.

O interesse aberto subiu 18,7%, mostrando que traders aumentaram posições vendidas (shorts), enquanto as taxas de financiamento negativas (-0,0049%) apontam para um sentimento geral pessimista.


Para Onde Vai o Bitcoin Agora?

O cenário global de incerteza continua sendo o principal fator de risco. A combinação de crise bancária, tensões geopolíticas e redução de liquidez cria um ambiente de alta volatilidade, onde o Bitcoin tende a reagir fortemente a cada novo dado econômico.

Segundo André Franco, CEO da Boost Research, o ativo pode continuar operando de forma neutra a levemente negativa enquanto o mercado aguarda sinais de estabilidade.

“O suporte entre US$ 104 mil e US$ 110 mil será decisivo. Se novas más notícias surgirem no setor bancário, o preço pode testar níveis inferiores”, afirmou.

Em um cenário de pressão técnica e medo global, o Bitcoin volta a ser posto à prova e o teste dos US$ 98 mil pode definir se a correção atual é apenas um ajuste ou o início de um ciclo de baixa mais duradouro.


Conclusão: Mercado Entra em Fase de Cautela Extrema

O Bitcoin vive um de seus momentos mais tensos do ano, com sinais claros de aversão ao risco dominando o mercado. A perda do suporte de US$ 108 mil marca uma mudança de estrutura importante, e analistas concordam que só a recuperação dos US$ 110 mil poderia aliviar a pressão.

Enquanto investidores institucionais recuam, pequenos detentores continuam acumulando, apostando que o pânico atual pode abrir espaço para uma futura reversão.

Por agora, a palavra-chave é disciplina e a próxima parada do Bitcoin, segundo os especialistas, pode realmente estar em US$ 98 mil.

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